Já virou rotina... domingo é dia de visitar a casa da vó (seja em Marialva ou em Umuarama). Nestas ocasiões é lindo ver o amor que é demonstrado pela Giulia e pra Giulia... os avós, as tias e tios, os primos... todos tem o maior carinho por ela, a tratam como princesa e é o centro das atenções.
Eu me sinto privilegiada e lisongeada com esse carinho. A minha mãe, a vó 'batian' da Giulia disse que "ser avó é amar o amor dos seus amores", e isso é muito especial, não é?!
E não é assim só na família... por onde passa, um bebê sempre arranca sorrisos (e olha que isso já tinha começado quando ela nem tinha saído da minha barriga... escrevi sobre isso em um dos posts durante a gravidez). Fui visitar os colegas de trabalho com a Giulia, e por onde nós passavamos, os setores paravam de trabalhar, porque todos queriam ver a Giulia e sorrir um pouco pra ela (mesmo que ela estivesse dormindo).
Se é assim para os outros, imaginem então pra mim. É tão surreal, é tão intenso e tão forte que nem tem palavras pra descrever. O meu dia-a-dia é um "eu com ela" o tempo todo, e isso nem passa perto de ser entediante ou chato. Às vezes é sim cansativo, mas um pequeno sorriso dela faz tudo valer a pena.
Ela tem um jeitinho curioso, e me olha nos olhos como quem quer ver o mundo através dos meus... como quem quer se comunicar. E ela olha nos olhos mesmo, não é aquele olhar para o nada de bebê recém-nascido.
Talvez por ter nascido no tempo certo com as 40 semanas de gestação, ou talvez só porque tenha puxado à mãe (bem modesta) ela é muito esperta, e muito mais esperta do que se espera dos bebês com a idade dela.
Pra mim, ela já tenta falar... parece que ela já percebe que consegue produzir sons com a boca, e quando faz isso é uma babação geral. Ficamos, eu e o Giu, meia hora em cima dela igual dois bobos esperando ela repetir o som só pra gente fazer igual e abrir um sorriso imenso de quem pensa "ela tá falando com a gente".
O sorriso bobo no meu rosto aparece também todas as manhãs quando a Giulia acorda e começa e se espreguiçar.. ela se mexe e se estica toda, faz caras e bocas incríveis e é o horário dos maiores sorrisos. Já começar o dia assim, torna tudo mais lindo, né?!
É claro que a maternidade não são só esses sorrisos bobos... o que está pegando pra mim agora é a cobrança por um bebê gordinho... pra saber se a Giulia está bem perguntam o peso dela... se ela chora, sempre é fome, e como ela está em amamentação materna exclusiva é sempre sobre mim que caem estas cobranças. Eu sou a primeira a pensar nela em primeiro lugar e a querer garantir que ela está bem, então estou conseguindo levar na boa estas situações. Eu sinto que sei bem lidar com ela... já conheço o choro de fome, o choro de sono, o choro de incomodo (frio, calor, fralda suja, etc) e o choro de mânha dela, que aliás, é o melhor de todos... o mais fofinho (se é que se pode dizer isso de um choro de bebê)!
Enfim, de tudo o que eu vivi até agora com ela na minha vida só posso dizer que me sinto abençoada pela família que tenho e pela família que estou formando ao lado do Giu agora... que tem se mostrado um pai maravilhoso nestes 47 dias desde que recebemos o maior presente do mundo, meu pequeno milagre chamado Giulia.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
os "nunca mais" e os "pra sempre"
O início desta minha nova vida como mãe é marcado por estas frases: "nunca mais" e "pra sempre". É tudo muito intenso agora... a Giulia já está completando um mês, mas o tempo passa muito rápido e em alguns momentos eu acho que a Giulia nasceu há anos... em outros parece que foi ontem. É só parar pra olhar as fotos dela e ver como ela já mudou nestes 30 dias.

É um sentimento lindo, mas dá um medão... é uma responsabilidade enorme, e eu admito que parece que as fichas ainda não terminaram de cair... ser mãe ainda é surreal. Pode parecer bobo, mas eu sei que ainda tenho muito para descobrir e para sentir antes de poder dizer que eu sei realmente o que é ser mãe. Mas uma coisa eu sei... a minha vida está definitivamente marcada pelo pra sempre com a minha pequenininha.
Quando ela sorri (mesmo que ainda seja por reflexo), quando ela faz caretas, quando ela ronca (e como ronca!), quando ela se espreguiça toda erguendo e esticando os bracinhos igual gente grande, quando ela dorme nos meus braços... tudo isso me faz sentir o PRA SEMPRE na minha vida da forma mais bonita possível...

E pasmem... hoje eu vejo que tudo isso é desespero passageiro. Em um mês eu posso dizer que já consegui dormir uma noite inteira, já consegui fazer uma refeição sem ser interrompida pelo choro dela, já consegui tomar coca-cola (não tanto quanto eu queria, mas tenho paciência)... e sei que em breve já vou conseguir dizer que já fiz as tantas outras coisas que achei que NUNCA MAIS eu poderia fazer.
Ser mãe é uma prova de paciência porque as coisas já não são mais no meu tempo, sei que por muito tempo toda a minha rotina (se é que existe uma) vai girar em torno das necessidades e vontades da Giulia... mas não existe coisa melhor.
O único nunca mais que me persegue e que eu tenho certeza que é real é que a minha vida nunca mais vai ser a mesma... porque a Giulia chegou pra completar tudo pra sempre!


~ um dia ~
Uma das lembranças mais fortes que eu tenho das minhas primeiras horas com a Giulia, ainda na maternidade, era o sentimento forte, intenso, maravilhoso e ao mesmo tempo muito desesperador que me acompanha até agora: "meu Deus... é pra sempre!". Aconteça o que acontecer, vou sempre ser a mãe dela e ela sempre vai ser minha filha... a filha que eu carreguei por 9 meses dentro de mim! É um sentimento lindo, mas dá um medão... é uma responsabilidade enorme, e eu admito que parece que as fichas ainda não terminaram de cair... ser mãe ainda é surreal. Pode parecer bobo, mas eu sei que ainda tenho muito para descobrir e para sentir antes de poder dizer que eu sei realmente o que é ser mãe. Mas uma coisa eu sei... a minha vida está definitivamente marcada pelo pra sempre com a minha pequenininha.
Quando ela sorri (mesmo que ainda seja por reflexo), quando ela faz caretas, quando ela ronca (e como ronca!), quando ela se espreguiça toda erguendo e esticando os bracinhos igual gente grande, quando ela dorme nos meus braços... tudo isso me faz sentir o PRA SEMPRE na minha vida da forma mais bonita possível...

~ duas semanas ~
Mas não é só de pra sempres que é a vida de mãe... é cheia de "nunca mais" também. Nos primeiros dias da Giulia aqui em casa eu só conseguia pensar em: nunca mais vou dormir uma noite inteira, nunca mais vou sentar e comer tranquila, nunca mais vou ao cinema, nunca mais vou ficar em casa a toa com as pernas pra cima, nunca mais vou emagrecer (siim, fútil, mas também pirei com isso), nunca mais vou tomar coca-cola, nunca mais....E pasmem... hoje eu vejo que tudo isso é desespero passageiro. Em um mês eu posso dizer que já consegui dormir uma noite inteira, já consegui fazer uma refeição sem ser interrompida pelo choro dela, já consegui tomar coca-cola (não tanto quanto eu queria, mas tenho paciência)... e sei que em breve já vou conseguir dizer que já fiz as tantas outras coisas que achei que NUNCA MAIS eu poderia fazer.
Ser mãe é uma prova de paciência porque as coisas já não são mais no meu tempo, sei que por muito tempo toda a minha rotina (se é que existe uma) vai girar em torno das necessidades e vontades da Giulia... mas não existe coisa melhor.
O único nunca mais que me persegue e que eu tenho certeza que é real é que a minha vida nunca mais vai ser a mesma... porque a Giulia chegou pra completar tudo pra sempre!

~ 27 dias ~
sexta-feira, 8 de julho de 2011
o maior amor do mundo
E finalmente, a Giulia chegou!
Esperamos até completar 40 semanas, mas ela "não quis" mesmo nascer de parto normal, então no dia 27/06 às 9h43 ela nasceu de cesárea.
Dados técnicos:
Peso: 3,770 Kg
Estatura: 51 cm
Outras informações: a japonesinha mais linda desse mundo!
Ouvi várias vezes durante os 9 meses de gravidez, que quando a minha filha nascesse então eu descobriria o que é amor e o que é amar realmente. E é verdade... agora eu posso dizer que descobri um amor maior que tudo, o amor pela minha família... o amor pela minha filha e também pelo Giu.
Eu sempre disse que o Giu é ainda melhor do que os príncipes encantados que eu sonhava. Quando a gente pensa no príncipe encantado, pensa na estética, pensa nos momentos bons e divertidos da vida. Com o Giu eu tive tudo isso, e ainda agora eu tenho o pai mais babão e dedicado que possa existir e o melhor companheiro do mundo. Quando você pensa no príncipe encantado não imagina os momentos de TPM, hormônios atacados, dificuldades financeiras e no trabalho, noites mal dormidas com a chegada de um bebê, as dores pós-cesárea, o medo de não conseguir dar conta, em ter alguém do seu lado segurando sua mão durante a cesárea pelo medo da cirurgia, etc. E eu tenho o maior orgulho do mundo em dizer que eu tenho com quem passar por tudo isso, alguém que me acalma e que me traz a maior paz que possa existir. Agora eu posso dizer que descobri o amor de verdade pelo homem que eu tenho ao meu lado.
E falar da Giulia agora parece tão óbvio. Ela é o maior presente que eu poderia ter recebido da vida. Ser mãe é uma benção, é uma dádiva (apesar do trabalhão que isso dá). Eu não consigo olhar pra ela sem ter vontade de chorar de emoção, ou sem abrir um sorrisão (mesmo quando ela chora de fome às 3h da manhã e quer mamar até as 5h30).
Ser mãe é uma responsabilidade enorme, e os 9 meses que você tem para se preparar não são suficientes para esta ficha cair. Todos os conselhos que eu ouvi durante a gravidez hoje fazem todo sentido "aproveita para dormir antes dela nascer" é o principal deles.
Algo que eu aprendi agora também, é que a amamentação é um ato de doação da mãe. Você doa o seu tempo (e põe tempo nisso!), o seu amor, o seu corpo, o seu sono, a sua alimentação - e com isso abre mão de algumas vontades que você tem desde o início da gravidez, e isso fica até pior porque antes eu me permitia tomar uns goles de coca-cola, hoje isso fica só no desejo... você se doa para que seu bebê receba o melhor alimento do mundo, e modéstia a parte eu tenho achado isso muito lindo. É gratificante ter minha filha no meu colo sendo alimentada por mim, e mais nada. É uma doação enorme, mas que tem a maior recompensa do mundo, a saúde do filho (e a carinha de satisfeito também é uma graça!).
E como eu já disse, tudo isso parece muito óbvio pra dizer agora.
Eu não tenho palavras para descrever o que estou vivendo, e o que estou sentindo. Só posso dizer que apesar de todas as dificuldades, vale MUITO a pena e é sim, o maior amor do mundo.

Esperamos até completar 40 semanas, mas ela "não quis" mesmo nascer de parto normal, então no dia 27/06 às 9h43 ela nasceu de cesárea.
Dados técnicos:
Peso: 3,770 Kg
Estatura: 51 cm
Outras informações: a japonesinha mais linda desse mundo!
Ouvi várias vezes durante os 9 meses de gravidez, que quando a minha filha nascesse então eu descobriria o que é amor e o que é amar realmente. E é verdade... agora eu posso dizer que descobri um amor maior que tudo, o amor pela minha família... o amor pela minha filha e também pelo Giu.
Eu sempre disse que o Giu é ainda melhor do que os príncipes encantados que eu sonhava. Quando a gente pensa no príncipe encantado, pensa na estética, pensa nos momentos bons e divertidos da vida. Com o Giu eu tive tudo isso, e ainda agora eu tenho o pai mais babão e dedicado que possa existir e o melhor companheiro do mundo. Quando você pensa no príncipe encantado não imagina os momentos de TPM, hormônios atacados, dificuldades financeiras e no trabalho, noites mal dormidas com a chegada de um bebê, as dores pós-cesárea, o medo de não conseguir dar conta, em ter alguém do seu lado segurando sua mão durante a cesárea pelo medo da cirurgia, etc. E eu tenho o maior orgulho do mundo em dizer que eu tenho com quem passar por tudo isso, alguém que me acalma e que me traz a maior paz que possa existir. Agora eu posso dizer que descobri o amor de verdade pelo homem que eu tenho ao meu lado.
E falar da Giulia agora parece tão óbvio. Ela é o maior presente que eu poderia ter recebido da vida. Ser mãe é uma benção, é uma dádiva (apesar do trabalhão que isso dá). Eu não consigo olhar pra ela sem ter vontade de chorar de emoção, ou sem abrir um sorrisão (mesmo quando ela chora de fome às 3h da manhã e quer mamar até as 5h30).
Ser mãe é uma responsabilidade enorme, e os 9 meses que você tem para se preparar não são suficientes para esta ficha cair. Todos os conselhos que eu ouvi durante a gravidez hoje fazem todo sentido "aproveita para dormir antes dela nascer" é o principal deles.
Algo que eu aprendi agora também, é que a amamentação é um ato de doação da mãe. Você doa o seu tempo (e põe tempo nisso!), o seu amor, o seu corpo, o seu sono, a sua alimentação - e com isso abre mão de algumas vontades que você tem desde o início da gravidez, e isso fica até pior porque antes eu me permitia tomar uns goles de coca-cola, hoje isso fica só no desejo... você se doa para que seu bebê receba o melhor alimento do mundo, e modéstia a parte eu tenho achado isso muito lindo. É gratificante ter minha filha no meu colo sendo alimentada por mim, e mais nada. É uma doação enorme, mas que tem a maior recompensa do mundo, a saúde do filho (e a carinha de satisfeito também é uma graça!).
E como eu já disse, tudo isso parece muito óbvio pra dizer agora.
Eu não tenho palavras para descrever o que estou vivendo, e o que estou sentindo. Só posso dizer que apesar de todas as dificuldades, vale MUITO a pena e é sim, o maior amor do mundo.

~ com cinco dias de vida já fazendo charme ~
domingo, 19 de junho de 2011
coisas que aprendi
Eu sinceramente acreditava que só faria um novo post aqui para contar das primeiras emoções com a Giulia no colo, mas como ela está tranquila e sem pressa para nascer (ao contrário dos seus pais que estão extremamente ansiosos), vou aproveitar para registrar algumas coisas que aprendi ao longo destas 39 semanas...
1 - Coisas que TODOS dizem sobre a gravidez:
- Sim, com certeza é um presente e é a melhor coisa do mundo. Pra gente foi um susto, e não foi nada planejado, mas depois que a "ficha caiu" se tornou a maior e melhor sensação imaginar que a nossa família estava crescendo e que uma vida estava sendo gerada dentro do meu corpo. Às vezes é tão óbvio pensar nisso, e às vezes é tão esquisito e surreal. Mas seja como for, é sim a melhor coisa do mundo!
- A Giulia ainda não está aqui com a gente para materializar isso, mas com certeza tudo vale a pena. A quebra no orçamento doméstico, as noites sem dormir direito, as dores, os sintomas da gestação, as loucuras hormonais, as preocupações, e tudo mais... vale MUITO a pena.
- Li o depoimento de uma mãe que disse que estava preocupada em ter que dividir o amor entre os filhos, mas que ao ver seu filho mais novo logo após o parto, ela teve certeza de que não tinha com o que se preocupar, pois junto com o filho, nasceu mais amor. Já tenho certeza disso, a cada dia está nascendo mais amor junto com a Giulia.
- Se você tem um animal de estimação, se prepare... realmente ele vai sentir ciúmes e vai mudar seu comportamento no final da gestação (e dizem que depois que o bebê nasce isso piora). O Piolho ficou muito mais dengoso (já era extremamente fofo e carinhoso) e carente nas últimas semanas. Ele até aprendeu a fazer um charminho novo pra chamar a atenção. A dica é não deixá-lo de lado, saber dar atenção sem esquecer dos limites de espaço (físico e emocional) que ele tem.

- Quando eu digo que quero ter um parto normal, a maioria faz cara de espanto e diz "corajosa, hein?" mas o que não sabem, é que mais do que coragem, para se ter um parto normal é preciso ter muita, mas muita paciência! Com a cesária você planeja o dia e até o horário do nascimento do seu filho, e isso deve ser realmente muito cômodo e às vezes é necessário, mas não é pela emoção de sair correndo pela maternidade de madrugada que tomamos esta decisão (que aliás, eu compartilhei com o Giu no começo de tudo) e sim para ter certeza de que tudo aconteceria no momento que deveria acontecer.
- Teoricamente, a gravidez deve durar 9 meses, que são representadas por 40 semanas, mas vi na prática que isso é muito relativo. A partir do momento em que se completa 38 semanas, o bebê está pronto, já não é mais considerado prematuro, e se houver um trabalho de parto, não há necessidade de tentar inibir o nascimento. Mas... Tenho um priminho que nasceu recentemente na 32ª semana de gestação. Ok, ok, a situação dele é uma exceção, e este nascimento prematuro fez com que ele precisasse de alguns acompanhamentos especiais, mas hoje está todo magrelinho e saudável no braço dos pais (nasceu no dia 26/05, mas a data prevista era pra 09/07). A minha sobrinha nasceu com 35 semanas, e felizmente não precisou ficar na encubadora nem nada demais. É linda, cabeluda, tranquila e super saudável (nasceu no dia 09/06 e a previsão era para o dia 02/07). Conheço também mulheres que desejavam ter um parto normal, mas completaram as 40 semanas, e nada... com 41 semanas tiveram que agendar a cesárea, e só então seus bebês nasceram.
- Ser mãe é antes de mais nada, uma prova de paciência e um teste para as emoções.
- Me desculpem o detalhe das informações, mas uma coisa que com certeza não te dizem é que você vai ter dificuldade de "se enxergar" no final da gestação. Literalmente. Ao longo das semanas você vai se acostumando e se acomodando com alguns incomodos, mas é estranho ver o seu umbigo sumindo (no meu caso, ou virando um caroço pra fora, como foi com a minha irmã), algumas manchas aparecendo (dizem que somem depois do parto), não conseguir fazer as unhas do pé, ou a depilação.
- Outra coisa que geralmente não te dizem, mas esta é MUITO boa, é que gestação aproxima os novos pais das pessoas, seja da família, dos amigos ou até de desconhecidos. Estar grávidos (porque isso vale para o pai também) nos torna pessoas especiais, nos torna mais sociais,de certa forma viramos centro das atenções e recebemos carinho de todas as partes, e isso é imprescindível para aguentar este turbilhão de emoções que vem com a gravidez.
3 - Coisas para se fazer enquanto espera a "boa hora":
- Jogos de baralho são todos aceitos, mas o preferido da casa é canastra (para jogar em dois é mais divertido do que os outros) a sugestão é acrescentar alguma aposta ao jogo. Aqui a aposta é sempre quem vai lavar a louça.
- Jogos de tabuleiro: como duas crianças animadas, adoramos jogos de tabuleiro. Os de maior audiência nas últimas semanas são: monopoly e scrable. Recomendo!
- Passeios são sempre ótimas opções de distração, mas dar uma volta no Parque do Ingá, jantar na casa de amigos, tardes no sítio dos sogros.. tudo está valendo!
- Jogos de tabuleiro: como duas crianças animadas, adoramos jogos de tabuleiro. Os de maior audiência nas últimas semanas são: monopoly e scrable. Recomendo!
- Passeios são sempre ótimas opções de distração, mas dar uma volta no Parque do Ingá, jantar na casa de amigos, tardes no sítio dos sogros.. tudo está valendo!
- Programas de culinária e testar novas receitas na cozinha também são ótimas distrações. Aprendi a fazer um bolo no programa da Ana Maria Braga que virou sucesso por aqui.

- Ler sempre foi um hobby, agora mais do que nunca. Os temas mudaram um pouco, além dos livros técnicos e de ficção que sempre gostei, entraram no rol livros sobre a gestação e sobre a primeira infância da criança. Para as gestantes, recomendo aqueles livros-agenda que contam e registram dia-a-dia das alterações físicas e emocionais da gestante. Eu ganhei um deste do Giu, mas pelas datas dele, já era para a Giulia ter chegado por aqui.
- Assistir muitos filmes. Eu e o Giu sempre adoramos ir ao cinema, assistir séries e locar filmes. Agora então, mais do que nunca. Nos últimos dias assistimos VÁRIOS filmes, mas não recomendo nenhum drama muito triste principalmente se envolver bebês, nem o filme "127" porque tem cenas de deixar qualquer grávida maluca (é muito sangue!!!). Uma opção legal é o filme "Plano B". - Namorar bastante, dormir até tarde, brincar com o cachorro, e todas estas coisas boas também são muito válidas pra 'passar o tempo'.
4 - Coisas que não posso esquecer:
nestas 39 semanas aprendi a ser grata a tudo e a todos. Grata por toda saúde que tive nesta gestação e por ter corrido tudo bem até agora, por ter dado tudo certo e por estar tudo pronto pra chegada da Giulia. Grata à toda nossa família (os Okamoto e os Antunes) pela força, apoio, carinho e dedicação, à todos os nossos amigos que ficaram do nosso lado, deram risadas das nossas ansiedades e das nossas trapalhadas, e também nos deram todo o apoio necessário. E aproveito para demonstrar minha gratidão a todos que acompanham o blog. Tudo o que escrevo aqui não tem pretensão alguma, é apenas um registro para que mais tarde eu possa recordar todas as emoções neste período, mas sempre recebo recados, mensagens e comentários a respeito do que escrevo e fico feliz de saber que tanta gente acompanha com ansiedade a chegada da Giulia. Obrigada pelo carinho. Obrigada por tudo.
____________________________________________________________________ ______
Contagem regressiva: falta menos de uma semana para a chegada da Giulia
terça-feira, 14 de junho de 2011
Tudo igual e tudo tão diferente
Eu li nesta semana na revista pais & filhos, a coluna "faro de mãe" em que a colunista fala sobre como todas as gestantes tem a habilidade de levar sorrisos aos desconhecidos. É praticamente impossível para uma grávida com seu barrigão passar despercebido, ela diz que "esses sorrisos anônimos são presentinhos de boas-vindas que ganhamos, porém, constantemente você enfrentará os mais abusados - ou melhor, os mais empolgados - que não farão a menor cerimônia em passar a mão na sua barriga". Lendo estas palavras comecei a pensar em como as coisas são parecidas para quem está grávida, e ao mesmo tempo, como as coisas podem ser totalmente diferentes.
Descobrir a gravidez, por exemplo. Existem aqueles casais que desejam a gestação e esperam ansiosos por ela, e existem aqueles como eu e o Giu, que são pegos de surpresa pelo destino. Existem mulheres que já sabem que estão grávidas muito antes de fazer qualquer teste, e existem aquelas como eu, que demoram 2 semanas a acreditar naquele resultado cheio de números esquisitos ("será que a vírgula não está no lugar errado? Alí diz que positivo é acima de 5, e o que significa 21000?").
Depois que a primeira ficha cai, começa a expectativa em saber qual é o sexo do bebê. E aí todas as simpatias e superstições vem à tona. Sentar no garfo ou na colher, contar as letras dos nomes dos pais, testes com cálculadoras, tabelas orientais, etc. No nosso caso, o que valeu mesmo, foi o sentimento do pai, que o tempo todo falou que sabia que seria uma menina. Eu sinceramente esperava e torcia por uma menina, sem revelar isso nem pra mim mesma, mas também tive que me "despedir" da imagem do filho menino que também se formou naquelas poucas semanas de expectativa. Tenho certeza que de qualquer que fosse o resultado do ultrasom estaríamos super felizes, mas ver os 3 risquinhos que formam a genitália feminina, nos fez ficar emocionados, e quase fez o pai babão chorar.
Sabendo que era uma menina, não tivemos nem que pensar pra escolher o nome. Na verdade, já tinhamos os nomes escolhidos desde sempre, fosse menino ou menina. Tenho um bilhetinho guardado de uma declaração que o Giu fez pra mim, antes de descobrirmos a gravidez, em que ele citava alguns dos motivos porque queria ficar comigo, e um deles era: "porque Giulia é o nome perfeito".
O nome de nossa filha foi escolhido naturalmente e sem esforço ao longo da nossa relação. O Giu acabou ficando receoso por um tempo, com medo de parecer narciso demais, mas se for pra homenagear alguém, quem melhor do que o pai babão? Pra muitos casais, não é tão simples assim. O meu nome por exemplo, vem de uma história muito diferente. MEus pais esperavam pelo 2º filho e tinham certeza de que seria outro menino (naqueles tempos não era tão fácil fazer ultrasom como é hoje, então confiaram nas semelhanças da gestação) e meu nome seria Kevin (pra combinar com meu irmão mais velho que é Kenny). Meu enxoval todo azul estava todo prontinho, e quando nasci toda gordinha e menina pensaram rápido, e o nome foi tirado de uma personagem de um livro que minha tia estava lendo - o nome foi resolvido fácil, já o enxoval nem tanto.. minhas primeiras fotos são com roupinha amarela ou azul. Já o Giu, seria Kalina se fosse menina.. o nome seria pra homenagear o pai dele..o Lino. O nome Giuliano vem de Juliano, o desejo de homenagear um primo querido da família.
E as curiosidades sobre a escolha dos nomes é só uma entre tantas que a gente vai descobrindo e relembrando neste momento tão especial. Uma curiosidade muito legal que descobri conversando com uma amiga gestante é sobre a formação de nossas impressões digitais. Nossas digitais se formam ao longo da gestação, conforme a pele do bebê se desenvolve, ele começa a tocar a parede uterina, o cordão umbilical e o próprio corpo. Por isso que mesmo em gêmeos idênticos não há chances das impressões serem iguais. É a intensidade, o jeito e os locais que o bebê toca que vão definir as nossas digitais. Você sabia disso?
Outras curiosidades bobas, mas que achei interessante, e que eu descobri em um dos livros que li ao longo da gestação:
- Os intestinos do bebê se formam dentro do cordão umbilical a partir da 6ª semana, e vão migrar para o abdome do bebê quando o corpo dele for grande o suficiente para abrigá-lo (começam a migrar na 8ª semana e este processo pode se estender até a 12ª semana).
- Ao longo da gestação são formados 2 conjuntos de rins que não são permanentes, e que serão substituidos após a metade da gestação pelos rins que ficarão no corpo do bebê.
- Os cabelos começarão a nascer na 18ª semana, assim se a mãe teve azias e queimação no estomago no início da gestação, este sintoma nada tem a ver com o fato do bebê ser cabeludo ou não (outra lenda que se ouve muito).
São coisas bobas, mas sabendo que tudo isso acontece dentro do meu corpo, dentro de mim, torna cada um destes detalhes "insignificantes" ficarem mágicos.
Bom, agora no fim da gestação, é claro que só se fala sobre o parto. É impossível não ouvir as histórias de bolsas que rompem antes da hora, que rompem de madrugada, que não rompem... Trabalhos de parto na 32ª, 35ª semana ou que não acontecem nem na 41ª. Esperar pelo parto normal é extremamente estressante fisica e emocionalmente. Não dá pra dizer que estou calma, e que não tenho medo da dor ou de como vai ser, mas tenho tanta certeza de que é assim que quero que minha filha nasça que torna este medo apenas um detalhe. Quero ter certeza de que a Giulia está pronta, e quero ter certeza de que não perdi nenhum momento desta gestação por antecipar a chegada dela com o agendamente de uma cesárea. Até esta ansiedade toda é desejada, imagine há anos atrás quando praticamente todos os partos eram normais. As famílias passavam por estas emoções e faziam as previsões do mesmo jeito: comparação de datas, imaginando se vai nascer em algum feriado, em qual signo, se a data vai combinar (eu nasci no dia 16/06/1986 e adoro o número 6, por razões óbvias) ou se vai nascer no aniversário de alguém da família (as chances de a Giulia ser o meu presente de aniversário são muito grandes!).
Eu ouço o Giu dizer que ela vai nascer naquele dia, todo santo dia desde que completamos 37 semanas de gestação. Pra cada dia tem um motivo diferente, uma dor, uma sensação, a data, o desejo, mas o que move nossa ansiedade nos últimos dias é a virada da Lua que vai acontecer amanhã. Os "antigos" dizem que a virada de Lua é batata pra nascer bebê, e alguns ainda dizem que algumas Luas são pra nascimento de meninos e outras pra meninas (Lua cheia e Lua nova). Pode parecer bobagem, mito, lenda o que for, mas tem funcionado, e isso só reforça a crença. Amanhã as 20h14 é a virada para Lua Cheia, e eu já não consigo imaginar que amanhã neste horário não estarei no hospital nos preparativos pra a tão esperada chegada da minha filha linda. Acreditando nisso, este é meu último post pra falar sobre este momento de tão maravilhosa espera. Espero que o próximo já seja para contar como é ter minha filha nos braços. Com quem ela se parece, e como estão os primeiros dias com ela. As primeiras trocas de fralda, os primeiros banhos, e os babadores que vou ter que comprar para o Giu.
Tudo igual e tudo tão diferente. É o que eu sinto hoje, que está tudo tão igual ao que estava há algum tempo (já faz tanto tempo que estamos prontos para chegada da Giulia só esperando), e ao mesmo tempo tão diferente (o dia de amanhã pode ser o dia em que nossa vida vai virar de cabeça pra baixo com a chegada da Giulia). Há um ano atrás como você imaginava estar hoje?
Tudo igual e tudo tão diferente. É o que eu sei que as mulheres que estão ou já estiveram grávidas vão sentir ao ler este post.

_______________________________________________________________________________________
Contagem regressiva para chegada da Giulia: faltam no máximo 10 dias.

Depois que a primeira ficha cai, começa a expectativa em saber qual é o sexo do bebê. E aí todas as simpatias e superstições vem à tona. Sentar no garfo ou na colher, contar as letras dos nomes dos pais, testes com cálculadoras, tabelas orientais, etc. No nosso caso, o que valeu mesmo, foi o sentimento do pai, que o tempo todo falou que sabia que seria uma menina. Eu sinceramente esperava e torcia por uma menina, sem revelar isso nem pra mim mesma, mas também tive que me "despedir" da imagem do filho menino que também se formou naquelas poucas semanas de expectativa. Tenho certeza que de qualquer que fosse o resultado do ultrasom estaríamos super felizes, mas ver os 3 risquinhos que formam a genitália feminina, nos fez ficar emocionados, e quase fez o pai babão chorar.
Sabendo que era uma menina, não tivemos nem que pensar pra escolher o nome. Na verdade, já tinhamos os nomes escolhidos desde sempre, fosse menino ou menina. Tenho um bilhetinho guardado de uma declaração que o Giu fez pra mim, antes de descobrirmos a gravidez, em que ele citava alguns dos motivos porque queria ficar comigo, e um deles era: "porque Giulia é o nome perfeito".

E as curiosidades sobre a escolha dos nomes é só uma entre tantas que a gente vai descobrindo e relembrando neste momento tão especial. Uma curiosidade muito legal que descobri conversando com uma amiga gestante é sobre a formação de nossas impressões digitais. Nossas digitais se formam ao longo da gestação, conforme a pele do bebê se desenvolve, ele começa a tocar a parede uterina, o cordão umbilical e o próprio corpo. Por isso que mesmo em gêmeos idênticos não há chances das impressões serem iguais. É a intensidade, o jeito e os locais que o bebê toca que vão definir as nossas digitais. Você sabia disso?
Outras curiosidades bobas, mas que achei interessante, e que eu descobri em um dos livros que li ao longo da gestação:
- Os intestinos do bebê se formam dentro do cordão umbilical a partir da 6ª semana, e vão migrar para o abdome do bebê quando o corpo dele for grande o suficiente para abrigá-lo (começam a migrar na 8ª semana e este processo pode se estender até a 12ª semana).
- Ao longo da gestação são formados 2 conjuntos de rins que não são permanentes, e que serão substituidos após a metade da gestação pelos rins que ficarão no corpo do bebê.
- Os cabelos começarão a nascer na 18ª semana, assim se a mãe teve azias e queimação no estomago no início da gestação, este sintoma nada tem a ver com o fato do bebê ser cabeludo ou não (outra lenda que se ouve muito).
São coisas bobas, mas sabendo que tudo isso acontece dentro do meu corpo, dentro de mim, torna cada um destes detalhes "insignificantes" ficarem mágicos.

Eu ouço o Giu dizer que ela vai nascer naquele dia, todo santo dia desde que completamos 37 semanas de gestação. Pra cada dia tem um motivo diferente, uma dor, uma sensação, a data, o desejo, mas o que move nossa ansiedade nos últimos dias é a virada da Lua que vai acontecer amanhã. Os "antigos" dizem que a virada de Lua é batata pra nascer bebê, e alguns ainda dizem que algumas Luas são pra nascimento de meninos e outras pra meninas (Lua cheia e Lua nova). Pode parecer bobagem, mito, lenda o que for, mas tem funcionado, e isso só reforça a crença. Amanhã as 20h14 é a virada para Lua Cheia, e eu já não consigo imaginar que amanhã neste horário não estarei no hospital nos preparativos pra a tão esperada chegada da minha filha linda. Acreditando nisso, este é meu último post pra falar sobre este momento de tão maravilhosa espera. Espero que o próximo já seja para contar como é ter minha filha nos braços. Com quem ela se parece, e como estão os primeiros dias com ela. As primeiras trocas de fralda, os primeiros banhos, e os babadores que vou ter que comprar para o Giu.
Tudo igual e tudo tão diferente. É o que eu sinto hoje, que está tudo tão igual ao que estava há algum tempo (já faz tanto tempo que estamos prontos para chegada da Giulia só esperando), e ao mesmo tempo tão diferente (o dia de amanhã pode ser o dia em que nossa vida vai virar de cabeça pra baixo com a chegada da Giulia). Há um ano atrás como você imaginava estar hoje?
Tudo igual e tudo tão diferente. É o que eu sei que as mulheres que estão ou já estiveram grávidas vão sentir ao ler este post.

_______________________________________________________________________________________
Contagem regressiva para chegada da Giulia: faltam no máximo 10 dias.
terça-feira, 7 de junho de 2011
ansiedade
Como é que se dorme dois dias antes de saber que sua primeira filha vai nascer???
Não, esse (ainda) não é meu caso. Hoje a minha irmã finalmente agendou a data da cesárea para o nascimento da minha primeira sobrinha. E agora eu fico aqui pensando, como é que o coração dela vai ficar nestes dois dias que faltam? Além de toda a preocupação que cerca este momento, já que ela vai nascer um pouco antes do previsto (estaria completando 8 meses de gestação nos próximos dias), imagine só a ansiedade.
Eu fico daqui de longe rezando e torcendo pra que corra tudo bem, mas principalmente me fazendo esta pergunta: como é que ela vai dormir nestas próximas duas noites??? Fico imaginando que em menos de 48 horas ela vai conhecer a Alanis, aquele bebezinho vai segurar o edo dela bem apertado com uma mãozinha minúscula, vai colocar o pé inteiro dela em um pedacinho da palma da mão da minha irmã...
Por ironia do destino, eu e minha irmã Vivi estamos vivendo este momento tão único e especial da vida juntas (no mesmo período) e ao mesmo tempo tão separadas (pelos 160 km que separam Umuarama de Maringá)... a Giulia que seria a neta mais velha da dona Cida e do seu Jaime (estou na 38ª semana de gestação e a Vivi na 35ª) vai ficar como a caçula, e como a Giulia também já está pra chegar ao mundo não vou poder estar lá pra ver a Alanis nos seus primeiros dias. Queria estar lá pra ver a cara de babona da minha mãe (primeira netinha, né?!), pra ver meu pai chorar (com certeza ele vai chorar), pra ver a minha irmãzinha crescendo tanto e virando mãe....
Como eu já escrevi, só posso ficar daqui torcendo e rezando e esperar que em poucas semanas a gente se encontre pra que as netinhas da família se encontrem também. Já começo a imaginar aqui se a Alanis vai mesmo ser a priminha roqueira e marrentinha da Giulia, se elas vão se dar bem ou se vão brigar pelos brinquedos, se elas vão se parecer fisicamente ou se vão puxar para os pais (não que eu e a Vivi tenhamos alguma semelhança, mas vocês entenderam), se no futuro elas serão amigas...
Ah, quanta ansiedade!
Hoje, talvez pra tentar diminuir um pouco minha ansiedade, eu (re)assisti todos os ultrasons da Giulia. É tão esquisito e tão mágico pensar que daqui a pouco vou vê-la ao vivo e a cores, literalmente!
Até completar 37 semanas o tempo voou... parecia que as semanas corriam e que o ano já estava pra acabar... agora que teoricamente a Giulia está pronta (o enxoval também) e pode nascer a qualquer momento, parece que as horas se arrastam.
Não me lembro de outro período da minha vida em que eu fiquei tão ansiosa. Não consigo pensar em outra coisa, não consigo parar de querer comer algum docinho (síndrome de ansiedade dos gordinhos)... quando eu sinto uma dor já fico com o olho arregalado, e quando esta dor passa é um misto de alívio e de decepção (afinal, dizem que o parto dói, então imagino que comece com dor).
O Giu sempre foi do tipo de ficar ansioso igual criança (literalmente) antes da páscoa, do natal, aniversário, etc. Do tipo de ir dormir mais cedo só pro dia seguinte chegar logo. Então vocês podem imaginar como ele não está nesta espera. A vontade é tanta de conhecer nossa filha, que ele até brinca de dar um empurrãozinho na barriga.
Todas as noites antes de dormir eu rezo agradecendo por mais um dia, e pedindo que se minha filha for nascer no próximo dia, que então seja um dia lindo. E já se foram mais de 10 noites repetindo este pedido.. e pode ser que venham mais 10 noites antes dela chegar. Esperar para ter um parto normal, não é fácil...
Para os futuros papais, eu dou um conselho: preparem-se MUITO antes de querer ter um bebê. Emocionalmente é muito intenso, é desgastante e gratificante passar por todas estas sensações, mas não há coração que aguente. E financeiramente, não há bolso que resista. rsrs
Giulia, a mamãe tá doida pra te ver. Tá doida pra sentir saudade desse barrigão (que aliás, está maior e mais pesado a cada hora que passa). Tá doida pra ver o seu pai babando em você. E tem mais um moooonte de gente doido pra te conhecer também. Você é o assunto em todos os lugares que a mamãe vai. Chega logo.
________________________________________________________________________________________
(Ainda) faltam menos de 3 semanas pra chegada da Giulia
Não, esse (ainda) não é meu caso. Hoje a minha irmã finalmente agendou a data da cesárea para o nascimento da minha primeira sobrinha. E agora eu fico aqui pensando, como é que o coração dela vai ficar nestes dois dias que faltam? Além de toda a preocupação que cerca este momento, já que ela vai nascer um pouco antes do previsto (estaria completando 8 meses de gestação nos próximos dias), imagine só a ansiedade.
Eu fico daqui de longe rezando e torcendo pra que corra tudo bem, mas principalmente me fazendo esta pergunta: como é que ela vai dormir nestas próximas duas noites??? Fico imaginando que em menos de 48 horas ela vai conhecer a Alanis, aquele bebezinho vai segurar o edo dela bem apertado com uma mãozinha minúscula, vai colocar o pé inteiro dela em um pedacinho da palma da mão da minha irmã...
Por ironia do destino, eu e minha irmã Vivi estamos vivendo este momento tão único e especial da vida juntas (no mesmo período) e ao mesmo tempo tão separadas (pelos 160 km que separam Umuarama de Maringá)... a Giulia que seria a neta mais velha da dona Cida e do seu Jaime (estou na 38ª semana de gestação e a Vivi na 35ª) vai ficar como a caçula, e como a Giulia também já está pra chegar ao mundo não vou poder estar lá pra ver a Alanis nos seus primeiros dias. Queria estar lá pra ver a cara de babona da minha mãe (primeira netinha, né?!), pra ver meu pai chorar (com certeza ele vai chorar), pra ver a minha irmãzinha crescendo tanto e virando mãe....
Como eu já escrevi, só posso ficar daqui torcendo e rezando e esperar que em poucas semanas a gente se encontre pra que as netinhas da família se encontrem também. Já começo a imaginar aqui se a Alanis vai mesmo ser a priminha roqueira e marrentinha da Giulia, se elas vão se dar bem ou se vão brigar pelos brinquedos, se elas vão se parecer fisicamente ou se vão puxar para os pais (não que eu e a Vivi tenhamos alguma semelhança, mas vocês entenderam), se no futuro elas serão amigas...
Ah, quanta ansiedade!
Hoje, talvez pra tentar diminuir um pouco minha ansiedade, eu (re)assisti todos os ultrasons da Giulia. É tão esquisito e tão mágico pensar que daqui a pouco vou vê-la ao vivo e a cores, literalmente!
Até completar 37 semanas o tempo voou... parecia que as semanas corriam e que o ano já estava pra acabar... agora que teoricamente a Giulia está pronta (o enxoval também) e pode nascer a qualquer momento, parece que as horas se arrastam.
Não me lembro de outro período da minha vida em que eu fiquei tão ansiosa. Não consigo pensar em outra coisa, não consigo parar de querer comer algum docinho (síndrome de ansiedade dos gordinhos)... quando eu sinto uma dor já fico com o olho arregalado, e quando esta dor passa é um misto de alívio e de decepção (afinal, dizem que o parto dói, então imagino que comece com dor).
O Giu sempre foi do tipo de ficar ansioso igual criança (literalmente) antes da páscoa, do natal, aniversário, etc. Do tipo de ir dormir mais cedo só pro dia seguinte chegar logo. Então vocês podem imaginar como ele não está nesta espera. A vontade é tanta de conhecer nossa filha, que ele até brinca de dar um empurrãozinho na barriga.
Todas as noites antes de dormir eu rezo agradecendo por mais um dia, e pedindo que se minha filha for nascer no próximo dia, que então seja um dia lindo. E já se foram mais de 10 noites repetindo este pedido.. e pode ser que venham mais 10 noites antes dela chegar. Esperar para ter um parto normal, não é fácil...
Para os futuros papais, eu dou um conselho: preparem-se MUITO antes de querer ter um bebê. Emocionalmente é muito intenso, é desgastante e gratificante passar por todas estas sensações, mas não há coração que aguente. E financeiramente, não há bolso que resista. rsrs
Giulia, a mamãe tá doida pra te ver. Tá doida pra sentir saudade desse barrigão (que aliás, está maior e mais pesado a cada hora que passa). Tá doida pra ver o seu pai babando em você. E tem mais um moooonte de gente doido pra te conhecer também. Você é o assunto em todos os lugares que a mamãe vai. Chega logo.
________________________________________________________________________________________
(Ainda) faltam menos de 3 semanas pra chegada da Giulia
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Contagem regressiva
Eu tenho tantas coisas pra escrever... tantas sensações e sentimentos pra contar, que nem sei por onde começar. Quero registrar aqui, ainda antes da Giulia nascer algumas curiosidades que fomos descobrindo ao longo destas 37 semanas, mas por hoje vou só deixar algumas imagens que marcam a fase final deste período que foi o mais intenso e especial da minha vida.
Nas últimas semanas nos preocupamos em cuidar de cada detalhe, em correr atrás de cada uma das trezentas mil peças do enxoval e garantir que não vai faltar nada (não tá nada garantido, mas a gente foi atrás de tudo).
Parece que o tempo até aqui voou... as semanas passavam tão depressa que a gente até se perdia nas contas... agora cada dia é uma eternidade. Toda noite eu vou dormir pensando que no dia seguinte pode ser o dia de conhecer meu bebê. Aguentar a ansiedade do pai, então... nossa! Que sufoco. A partir de agora, a Giulia pode nascer a qualquer momento, e saber disso deixa nosso coração na boca. Estamos extremamente ansiosos! Cada mexida diferente na barriga, cada dor ou sensação diferente já é motivo pra arregalar os olhos e ficar com a chave do carro na mão. Mas até agora, só alarmes falsos que nem nos fizeram sair de casa.
É difícil aguentar a ansiedade do Giu, mas eu adoro ver a cara de ansiedade dele. Ouvir ele falando com a Giulia e pedindo pra ela nascer logo. E eu sei que cada hora a mais que ela fica aqui dentro, é só pra ela vir mais pronta e saudável ao mundo, então tento me acalmar e tentar não pensar nisso a cada segundo. Faço questão de esperar a hora certa, e é ela quem vai me dizer que hora é essa!
Todas as mamães a minha volta dizem que vou sentir saudades da minha barriga... e eu penso muito em como vai ser esquisito de "uma hora pra outra" voltar a andar sem parecer uma pata choca, e não ter dificuldades pra levantar do sofá, por exemplo. Mas penso principalmente em todas as vezes que sinto os chutes e cutucões que a Giulia me dá... em todas as vezes em que preciso me esticar pra conseguir respirar porque ela enfiou o pé nas minhas costelas... ou quando fico sem ar porque ela inventou de ficar toda de um lado só da minha barriga... como são especiais estes momentos e como já estou 'acostumada' com ela aqui.
Sendo assim, ao invés de ficar SÓ esperando ela chegar, vou curtir estes dias que ainda tenho a possibilidade de viver a magia de ter minha filha dentro de mim. Vou aproveitar este barrigão de 37 semanas e curtir cada mexidinha dela aqui.
Esperar por você, é o sentimento mais delicioso e intenso que eu já vivi, Giulia.
Chega logo, senão seu pai vai ter um treco. rsrs
__________________________________________________________________
Contagem regressiva: faltam menos de 3 semanas pra Giulia chegar
quarta-feira, 18 de maio de 2011
As delícias e os desesperos da espera...
Depois de algumas semanas (bem) corridas, eu finalmente tiro um tempo pra registrar aqui as emoções e os acontecimentos de todo este período.
Páscoa
Foi muito divertido preparar as pistas para ajudar o coelho da páscoa a entregar os ovos para a Nathália, minha prima/irmã de 8 anos. É impossível não ficar imaginando que no próximo ano eu vou ter uma pequenininha começando a andar e tentando seguir a 'tia' em busca dos chocolates. Foi inevitável planejar e imaginar todas as emoções de viver estas datas tendo várias crianças de novo na família (afinal além da Giulia, vou ter minha sobrinha Alanis, e o Gustavo, filho do meu primo - e aposto que outros ainda vão surgir até lá).

O primeiro dia das mães Não consigo explicar ao certo meu sentimento neste dia. Não posso dizer que foi igual aos outros, pois mesmo minha filha ainda não tendo nascido, já sou mãe, mas também não posso dizer que eu realmente senti que foi um dia especial pra mim. O Giu (como sempre) foi um fofo e fez de tudo para que eu me sentisse especial, mas... mais uma vez... acho que as fichas ainda não cairam direito.

Fizemos um chá de bebê para os amigos do meu trabalho em Maringá, e outro para a família e amigos do Giu em Marialva. Foram momentos maravilhosos. Para pais de primeira viagem é muito saber que a gente tem muitas pessoas com quem contar. Foi engraçado quando a dona Maria (28 anos de Unimed, e uma simpatia ambulante) me perguntou se eu sabia o que era um cueiro.

Fiquei super feliz de reencontrar amigas queridas da faculdade que eu não via há tempos. Foi divertido ver o Giu abrindo os presentes e acertando quase tudo! Foi super legal ganhar tantas coisas pra Giulia e ver o enxoval dela quase se completando. E o mais importante, foi super especial receber a atenção e o carinho de tantas pessoas queridas.

34 semanas e alguns dias
Esta data está sendo uma espécie de marco pra mim... parece que a partir de agora a qualquer momento a Giulia pode chegar. A cada dia eu sinto a barriga espichando mais, o corpo inchando e já não conseguindo mais se movimentar como era antes... Sinto as roupas cada vez mais apertadas e várias delas que serviam até 10 dias atrás já não servem mais. Cada espirro, cada dor de barriga, cada mexida dela, cada sensação corporal diferente é motivo pra atenção redobrada. Nesta semana todas as histórias possíveis sobre parto, surpresas, antecipações, etc. foram contadas.
Eu estou sim, ansiosa pra ver o rostinho da minha filha, pra sentir a mãozinha dela segurando meu dedo, pra experimentar as roupinhas lindinhas nela, pra carregar no colo bem juntinho e paparicar o tempo todo... mas meu psicológico se programou para no mínimo 38 semanas, então eu preciso de mais uns dias... Preciso terminar de arrumar as coisas dela e terminar todo o ritual pré-natal: lavar as roupinhas, escolher o que vai ser levado pra maternidade, montar a mala, e esperar a bolsa estourar no momento mais emocionante possível (eu brinco que isso vai acontecer em pleno expediente de trabalho e vai ser aquele caos), para ter o parto normal mais rápido e indolor possível (sonho meu!).
Às vezes ainda falta tanto, às vezes eu entro em desespero porque falta tão pouco. Mais de 34 semanas já se passaram, mas os sentimentos não mudaram muito. Um misto de ansiedade com desespero. As delícias e os "sofrimentos" desta espera...

"Que medo alegre, o de te esperar." Clarice Lispector
Não vejo a hora, Giulia...
Como diz seu pai "tenho saudade de te conhecer" =)
Um beijo da mamãe que está babando à sua espera.
____________________________________________________________________________
Contagem regressiva: faltam (mais ou menos) 5 semanas para a chegada da Giulia
quinta-feira, 14 de abril de 2011
preparativos...

Daqui há alguns dias este quartinho já vai ter o bercinho, a cômoda com suas roupas, a poltrona que a mamãe pediu de presente pro papai... Já vamos ter seu enxoval completo, todas as fraldas, panos e utensílios que serão necessários e que sua mãe nem sabe ainda...
Daqui a pouco vamos agendar os chás de bebê (é... serão alguns porque são muitos públicos que querem te conhecer)... Daqui a pouco vamos conhecer a maternidade do hospital...
Daqui há algumas semanas você vai estar aqui...
Eu não consigo explicar ao certo o que eu sinto... é um sentimento de não-saber misturado com certeza tão grande que é inexplicável... indescritível... e mais uma vez eu digo... delicioso.
Na próxima semana vamos no médico para começar a programar melhor a data da sua chegada.. a contagem regressiva continua e cada vez estamos mais perto de te conhecer. Não vejo a hora.
_____________________________________________________________
Faltam 9 semanas para a chegada da Giulia!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
delícias e desesperos...

Eu defino estar grávida com dois adjetivos: delicioso e desesperador. No melhor sentido que isso possa ter, é claro.
Eu curto cada momento, eu aproveito cada sensação, mas o tempo todo o desespero de ser mãe também me acompanha. Não que isso seja ruim, pelo contrário, sempre quis ser mãe, e a Giulia é extremamente desejada, mas é o medo de não dar conta, de não conseguir fazer as coisas à tempo, as expectativas, a ansiedade... por ela, e tudo que está a minha volta também... questões financeiras, a família que está distante, o trabalho... ah, como me dá trabalho o tal do trabalho...
Eu não sei se este momento seria diferente se eu não exercesse o papel de chefia hoje. É uma auto-cobrança dupla. Além de ter que deixar todo o meu trabalho em dia, também tenho que garantir que o dos outros vai continuar andando certinho.. aquela coisa de mãe também de querer proteger e de orientar, e de rezar e esperar que vão pelo caminho certo.. rsrs O não saber como as coisas vão ser, o que vai acontecer... isso é o mais desesperador...
Já a parte deliciosa da gravidez eu nem preciso descrever, né?! Até os momentos mais doloridos são maravilhosos. Desde o começo da gravidez, a Giulia tem uma preferência pelo lado direito da minha barriga... parece que ela não sabe que já tem mais de 30 centímetros, e as vezes ela ainda invoca de querer ficar toda deste lado. Eu mal consigo respirar, mas adoro ver minha barriga virando uma ponta de um lado só.. é como se ela estivesse se comunicando comigo.. geralmente o pai está do meu lado esquerdo, então acho que ela já está aprendendo a fugir um pouco das bobagens que ele fala (brincadeirinha, Giu =).
Outra coisa que está marcando muito este período, e que eu acredito que também seja assim para outras gestantes, é que depois que as pessoas descobrem que está grávida, a sua saúde passa a ser algo coletivo. Todo mundo se preocupa com o que você come, com o que você faz, ninguém te deixa fazer nada mais... agachar para pegar uma moeda que caiu, ou carregar uma sacola mais pesada? De jeito nenhum. E isso não acontece só com as pessoas com quem você já tem certa intimidade ou tem mais contato, isso passa a ser compartilhado com todos mesmo. Eu já não posso mais comer um pastelzinho frito ou tomar um refrigerante sem olhos tortos me vigiando e fazendo tsc tsc tsc. E momentos de estresse então? Parece que a gestação tem que ser um momento de paz e saúde compartilhado por todos, independentemente do grau de relação que se tenha ou do parentesco com o bebê, ninguém quer ver uma grávida passando por momento de estresse ou ficando nervosa. Que bom, né?!
Bom, pra Giulia saber mais tarde:
- Você tem disposição parecida com a da sua mãe... adora "conversar" antes de dormir.. é o momento que você mais mexe aqui dentro. Ah, e já falei sobre o lado direito, né?! É SEMPRE o seu preferido. Você também deve gostar bastante das minhas costelas, porque vive mexendo com elas... é uma sensação de dor e de cócegas ao mesmo tempo muito engraçada. E eu tenho que admitir, às vezes a mamãe briga em pensamento com você. Pelo jeito você já sabe sambar e gosta de fazer isso bem em cima da bexiga da mamãe. Sua mãe vive no banheiro por causa disso. Mas tá bom... eu admito... até isso é delicioso. Sentir você, imaginar você aqui dentro, é sempre maravilhoso, filhota.
Ah, você vai adorar conhecer as pessoas aqui... tem um monte de gente doida pra te conhecer... a sua vó Su é uma delas... ela te dá presentinho praticamente toda vez que vamos visitá-la... você vai ter um enxoval lindo e muito caprichado graças a ela, que até aprendeu a mexer na internet só para pesquisar uns bordados pras suas mantinhas, toalhinhas, etc. Além dela, tem mais uma lista de pessoas que estão colaborando um monte com a mamãe... aos poucos vou te contando sobre elas...
Um beijo da mamãe.
___________________________________________________________
Contagem regressiva... faltam 12 semanas para chegada da Giulia.
Assinar:
Postagens (Atom)